China News https://chinanews.com.br Seu Portal de notícias sobre a China Wed, 02 Apr 2025 16:45:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://chinanews.com.br/wp-content/uploads/2025/03/Captura-de-tela-2025-03-27-223734-150x150.png China News https://chinanews.com.br 32 32 China Anuncia Projeto de Jato Supersônico de Passageiros que Voará a 2.000 Km/h https://chinanews.com.br/china-anuncia-jato-de-passageiros-supersonico-que-voara-a-2-000-km-h/ https://chinanews.com.br/china-anuncia-jato-de-passageiros-supersonico-que-voara-a-2-000-km-h/#respond Wed, 02 Apr 2025 16:39:39 +0000 https://chinanews.com.br/?p=1173 A fabricante chinesa COMAC revelou os planos para o C949, um avião supersônico que promete voar mais longe e com menos ruído do que o icônico Concorde, aposentado em 2003. O novo projeto demonstra a ambição da China em liderar o mercado de viagens aéreas em alta velocidade.

Diferente do Concorde, que enfrentava restrições devido ao estrondo sônico, o C949 terá um alcance 50% maior (11.000 km vs. 7.200 km) e emitirá apenas 1/20 do ruído de seu antecessor. O nível de barulho durante a decolagem será de 83,9 PLdB (Perceived Level decibels), equivalente ao de um secador de cabelo, atendendo aos padrões internacionais para operação em aeroportos urbanos.

Tecnologia Avançada do C949

Em um estudo publicado na revista Acta Aeronautica Sinica (14 de março), a equipe de engenheiros da COMAC, liderada pelo renomado aerodinamicista Wu Dawei, detalhou as inovações do projeto:

1. Redução de Ruído

  • Fuselagem com formato “reverse-camber” para enfraquecer ondas de choque.
  • Nariz alongado que divide o estrondo sônico em três pulsos mais suaves.
  • Protuberâncias aerodinâmicas próximas aos motores para dispersar turbulência.
  • Sistema de controle por IA para gerenciar a aerodinâmica em velocidades supersônicas.

2. Maior Alcance e Eficiência

  • Sistema dinâmico de combustível, realocando 42.000 kg entre 7 tanques para equilíbrio em voo.
  • Motores turbofan adaptativos, permitindo voos a Mach 1,6 (modo “low-boom”) ou Mach 1,7 (modo “eco”) a 16.000 metros de altitude.

Mercado e Rotas Potenciais

C949 terá capacidade para 28 a 48 passageiros, em configuração classe executiva. Com seu alcance estendido, poderá ligar Xangai (PVG) a Los Angeles (LAX) em cerca de 5 horas.

COMAC estima um mercado potencial de 45 milhões de passageiros por ano (1% do tráfego aéreo global). Inicialmente, as rotas serão transpacíficas, evitando sobrevoar áreas densamente povoadas.

Cronograma e Desafios

A previsão de entrada em serviço é 2049, marcando o centenário da República Popular da China. Antes disso, a empresa planeja lançar:

  • C929 (avião wide-body) até 2027.
  • C939 (jato para 400 passageiros) até 2039.

Obstáculos a Superar

  • Eficiência de combustível: O C949 precisa ser muito mais econômico que o Concorde.
  • Segurança: Preocupações persistem após o acidente fatal do Concorde em 2000.

A Corrida pela Supersonicidade

A China entra na disputa global por viagens supersônicas, competindo com:

  • NASA X-59 (programa norte-americano).
  • Boom Supersonic (iniciativa privada).

C949 representa um passo ousado da COMAC para dominar o futuro da aviação supersônica, combinando tecnologia inovadora, menor impacto acústico e alcance superior.

Fonte: Aviation A2Z

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China e Rússia Fortalecem Parceria Estratégica em Visita de Wang Yi a Moscou https://chinanews.com.br/china-e-russia-fortalecem-parceria-estrategica-em-visita-de-wang-yi-a-moscou/ https://chinanews.com.br/china-e-russia-fortalecem-parceria-estrategica-em-visita-de-wang-yi-a-moscou/#respond Wed, 02 Apr 2025 00:09:14 +0000 https://chinanews.com.br/?p=1170 Encontro com Putin Destaca Cooperação Histórica e Futuro Compartilhado

O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em Moscou durante uma visita oficial de três dias. O encontro destacou a importância das relações bilaterais e a celebração conjunta do 80º aniversário da vitória na Grande Guerra Patriótica (Segunda Guerra Mundial), marcando a derrota do nazifascismo e do militarismo japonês.

Putin ressaltou que a Rússia está preparando intensamente as comemorações e espera a presença chinesa para elevar a parceria estratégica abrangente entre os dois países a um novo patamar. Ele também enfatizou a necessidade de maior coordenação em fóruns multilaterais, como ONU, BRICS e Organização de Cooperação de Xangai (SCO), especialmente em um cenário global volátil.

Wang Yi, por sua vez, afirmou que as relações sino-russas são maduras, resilientes e estáveis, graças à liderança conjunta de ambos os países. Ele destacou que a cooperação continuará a se aprofundar, beneficiando não apenas os dois povos, mas também contribuindo para a estabilidade global.


Diálogos com Lavrov: Alinhamento em Segurança e Multilateralismo

Em reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov, Wang Yi reiterou o compromisso da China em:

  • Implementar consensos bilaterais estabelecidos pelos líderes dos dois países.
  • Fortalecer a cooperação prática em comércio, energia e inovação tecnológica.
  • Promover eventos culturais, como o “Ano Cultural China-Rússia”.
  • Defender a ordem internacional pós-Segunda Guerra, incluindo a soberania da China sobre Taiwan.

Wang lembrou que China e Rússia foram aliadas na luta contra o fascismo e devem agora resistir a revisões históricas distorcidas, protegendo a justiça global. Lavrov concordou, afirmando que os dois países trabalharão juntos para estabilizar o cenário internacional.


Comércio Bilateral e Novas Fronteiras de Cooperação

Wang Yi destacou que o comércio sino-russo atingiu US$ 244,8 bilhões em 2023, com destaque para:

  • Energia e produtos agrícolas russos no mercado chinês.
  • Exportações de veículos e tecnologia chineses para a Rússia.

Especialistas apontam que, além do comércio, as duas nações podem avançar em:

  • Tecnologia espacial e inteligência artificial.
  • Cooperação em energia verde e biocientífica.
  • Coordenação em organizações como BRICS e SCO.

Victoria Panova, vice-reitora da HSE University, destacou que China e Rússia podem superar barreiras tecnológicas impostas por políticas protecionistas.


Posição Conjunta sobre Taiwan e Ordem Global

Wang Yi reforçou que:

  • Taiwan é parte inegociável da China, conforme acordos pós-Segunda Guerra.
  • China e Rússia rejeitam interferências externas e defendem a multipolaridade.
  • Ambos os países promoverão uma governança global mais justa, ampliando a voz do “Global Sul”.

Cui Heng, pesquisador da East China Normal University, afirmou que eventos históricos conjuntos em 2024 fortalecerão a narrativa comum contra o revisionismo histórico

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China Constrói Impressionante Ponte de Navios Militares no Mar: Especialistas em Defesa Analisam Estratégia https://chinanews.com.br/china-constroi-impressionante-ponte-de-navios-militares-no-mar-especialistas-em-defesa-analisam-estrategia/ https://chinanews.com.br/china-constroi-impressionante-ponte-de-navios-militares-no-mar-especialistas-em-defesa-analisam-estrategia/#respond Mon, 31 Mar 2025 02:44:38 +0000 https://chinanews.com.br/?p=1164 Nos últimos dias, uma impressionante formação naval da China chamou a atenção de especialistas em defesa e analistas militares ao redor do mundo. A chamada “ponte de navios” – uma configuração estratégica que conecta embarcações em alto-mar – foi observada durante um exercício militar chinês, levantando questões sobre as intenções do país e o impacto dessa manobra em termos geopolíticos.

O Que é uma Ponte de Navios?

Uma ponte de navios é uma estrutura improvisada ou organizada que conecta múltiplos navios no mar, permitindo transporte rápido de tropas, equipamentos e suprimentos entre embarcações. Essa técnica pode ser usada tanto para fins logísticos quanto para demonstrações de força militar. No caso da China, a formação foi vista como parte de um exercício coordenado, com especialistas destacando sua relevância estratégica.

Por Que a China Está Usando Esta Tática?

A China tem investido maciçamente em sua capacidade militar nos últimos anos, expandindo suas operações navais e reforçando sua presença em regiões estratégicas, como o Mar do Sul da China e o Estreito de Taiwan. A construção de uma ponte de navios pode ser interpretada como um sinal claro de que o país está se preparando para cenários complexos de combate, onde a mobilidade e a logística são essenciais.

Segundo analistas, essa manobra também serve como uma mensagem direta a nações rivais, especialmente os Estados Unidos e seus aliados na região Ásio-Pacífico. A capacidade de montar uma ponte de navios rapidamente demonstra a eficiência logística e a prontidão das forças armadas chinesas, além de reforçar sua postura assertiva em disputas territoriais.

Análise dos Especialistas

Especialistas em defesa têm debatido amplamente sobre o significado desta estratégia. Alguns pontos destacados incluem:

  • Capacidade Logística : A ponte de navios exige coordenação precisa e tecnologia avançada. Isso sugere que a China está aprimorando suas capacidades de suporte logístico em ambientes hostis.
  • Mensagem Política : Movimentos como este podem ser interpretados como uma forma de intimidar adversários e reafirmar a influência chinesa em áreas disputadas.
  • Preparação para Conflitos Futuros : Em um cenário de tensão crescente, como o Estreito de Taiwan, a capacidade de movimentar tropas e recursos rapidamente pode ser decisiva.

Implicações Globais

A demonstração de força da China por meio dessa tática não passou despercebida pela comunidade internacional. Autoridades de países como os EUA, Japão e Austrália já expressaram preocupação com o aumento das atividades militares chinesas na região. Para esses países, a construção de uma ponte de navios pode ser vista como um teste de limites e uma escalada potencial de conflitos.

Além disso, a manobra reforça a necessidade de outras nações fortalecerem suas próprias capacidades navais e diplomáticas para responder a possíveis ameaças. A cooperação entre aliados na região Ásio-Pacífica também deve ganhar maior relevância nos próximos meses.

Conclusão

A recente demonstração de uma ponte de navios pela China evidencia o avanço contínuo das Forças Armadas do país e seu papel cada vez mais ativo na geopolítica global. Embora a manobra tenha objetivos claros em termos de logística e dissuasão, ela também alimenta debates sobre segurança regional e as implicações de longo prazo para a estabilidade global.

Para especialistas, fica claro que a China está determinada a consolidar sua posição como uma superpotência militar, utilizando estratégias inovadoras para alcançar seus objetivos. Enquanto isso, o mundo observa com atenção, ciente de que cada movimento pode ter consequências significativas nas relações internacionais.

Fonte: CNN

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China atinge marco histórico com 2 bilhões de kW em energia limpa https://chinanews.com.br/china-atinge-marco-historico-com-2-bilhoes-de-kw-em-energia-limpa/ https://chinanews.com.br/china-atinge-marco-historico-com-2-bilhoes-de-kw-em-energia-limpa/#respond Sat, 29 Mar 2025 03:59:09 +0000 https://chinanews.com.br/?p=1159 A China alcançou um novo recorde em sua transição energética, ultrapassando pela primeira vez a marca de 2 bilhões de quilowatts (kW) em capacidade instalada de geração elétrica a partir de fontes não fósseis. Os dados, divulgados pelo Conselho de Eletricidade da China, mostram que, até o final de fevereiro, essas fontes representavam 58,8% da matriz elétrica total do país.

Dentro desse total, as energias renováveis lideradas por eólica e solar atingiram 1,46 bilhão de kW, correspondendo a 42,8% da capacidade instalada nacional. Esse avanço consolida a China como uma potência global em energias renováveis, reforçando seu compromisso com a descarbonização e a sustentabilidade.

O crescimento tem sido acelerado: em junho de 2021, o país havia superado 1 bilhão de kW em capacidade não fóssil, demonstrando que, em menos de três anos, dobrou sua capacidade limpa. O setor elétrico chinês continua priorizando a modernização de sua estrutura energética, impulsionando investimentos em tecnologias verdes para cumprir suas metas climáticas e reduzir a dependência de combustíveis tradicionais.


Destaques:
✔ China supera 2 bilhões de kW em energia limpa (58,8% da matriz)
✔ Eólica e solar somam 1,46 bilhão de kW (42,8% do total)
✔ Crescimento acelerado: dobrou capacidade desde 2021
✔ País reforça liderança global em transição energética

Fonte: XINHUA

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Chengdu J-36: Novo Caça Chinês é Flagrado em Pouso em Porta-Aviões – Veja o Vídeo! https://chinanews.com.br/chengdu-j-36-novo-caca-chines-e-flagrado-em-pouso-em-porta-avioes-veja-o-video/ https://chinanews.com.br/chengdu-j-36-novo-caca-chines-e-flagrado-em-pouso-em-porta-avioes-veja-o-video/#respond Fri, 28 Mar 2025 15:53:11 +0000 https://chinanews.com.br/?p=1108 A aviação militar chinesa continua a surpreender o mundo com o desenvolvimento de novas tecnologias e aeronaves de última geração. Recentemente, um vídeo impressionante capturou o momento em que o caça Chengdu J-36 realiza um pouso em um porta-aviões chinês, reforçando o avanço tecnológico da indústria aeroespacial da China e despertando o interesse de especialistas e entusiastas da aviação militar.

O flagrante, divulgado pelo portal Airway, coloca o J-36 sob os holofotes como uma das aeronaves mais promissoras da China, destacando a rápida evolução das capacidades militares chinesas.


O Que é o Chengdu J-36?

O Chengdu J-36 é um caça multifuncional desenvolvido pela Corporação de Indústria Aeronáutica de Chengdu (CAIC), uma das principais empresas do setor na China. Projetado para operações em porta-aviões, o J-36 é frequentemente comparado ao F/A-18E/F Super Hornet dos Estados Unidos e ao Su-33 da Rússia, ambos reconhecidos por sua capacidade de combate em ambientes marítimos.

Principais Características do Chengdu J-36:

✅ Design aerodinâmico avançado para maior manobrabilidade.
✅ Asas dobráveis para facilitar operações em porta-aviões.
✅ Trem de pouso reforçado para suportar o impacto de pousos em pistas curtas.
✅ Sistema de catapulta ejetora para decolagens e pousos mais eficientes em porta-aviões.

Embora detalhes oficiais sobre o projeto ainda sejam limitados, especula-se que o J-36 seja uma versão navalizada do já conhecido Chengdu J-10, um caça leve de quarta geração amplamente utilizado pela Força Aérea Chinesa (PLAAF).


Vídeo do Pouso: Um Marco na Aviação Militar Chinesa

O vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o Chengdu J-36 realizando um pouso em um porta-aviões chinês, utilizando o sistema de catapulta ejetora — tecnologia que permite decolagens e pousos mais seguros em espaços reduzidos.

🔴 Assista ao vídeo do pouso do Chengdu J-36 aqui!

O pouso bem-sucedido confirma que o J-36 foi projetado para atender às exigências de operações navais, consolidando-se como um avanço significativo para a Marinha Chinesa em termos de projeção de poder no Indo-Pacífico.

As imagens revelam ainda o design aerodinâmico sofisticado do J-36, com trem de pouso robusto e asas dobráveis — características essenciais para operações em porta-aviões.


Por Que o Chengdu J-36 É Importante para a China?

O Chengdu J-36 representa um salto estratégico para a aviação militar chinesa. A capacidade de operar caças avançados em porta-aviões fortalece a posição da China como uma potência militar global, especialmente em meio ao aumento das tensões geopolíticas no Indo-Pacífico, incluindo disputas territoriais no Mar do Sul da China e em torno de Taiwan.

Impactos Estratégicos:

✔ Expansão da capacidade de defesa e ataque em águas internacionais.
✔ Maior poder de dissuasão militar frente a adversários regionais.
✔ Fortalecimento da autossuficiência tecnológica da China em defesa.

A China tem investido fortemente em pesquisa e desenvolvimento para reduzir sua dependência de importações militares. O sucesso do Chengdu J-36 é um reflexo direto dessa estratégia, posicionando o país entre os líderes da aviação de combate naval.


Comparação com Outros Caças

O Chengdu J-36 é frequentemente comparado a outros caças de ponta, como o F/A-18E/F Super Hornet (EUA) e o Dassault Rafale M (França).

O J-36 destaca-se pelo seu custo de produção potencialmente inferior em comparação aos modelos ocidentais, o que pode facilitar a expansão da frota de caças navais chineses. Além disso, o J-36 foi projetado para integração total com os sistemas de defesa e comunicação da Marinha Chinesa, proporcionando maior interoperabilidade entre plataformas.

Desafios e Perspectivas Futuras

Apesar dos avanços, o Chengdu J-36 ainda enfrenta desafios:

👉 Capacidade de combate real: Pouco se sabe sobre o desempenho do J-36 em situações de combate de alta intensidade.
👉 Experiência operacional em porta-aviões: A Marinha Chinesa ainda está desenvolvendo doutrina para o uso eficiente de porta-aviões.
👉 Concorrência com caças de quinta geração: O F-35C Lightning II dos EUA, por exemplo, oferece capacidades furtivas e tecnologia avançada.

A China lançou recentemente seu terceiro porta-aviões, o Fujian, equipado com catapultas eletromagnéticas de última geração. A integração do J-36 com o Fujian será essencial para que o caça alcance seu pleno potencial.


Conclusão

O flagrante do Chengdu J-36 durante o pouso em um porta-aviões chinês é mais do que um evento isolado — é um marco que confirma o rápido avanço da China na aviação militar naval.

Combinando inovação tecnológica, design funcional e ambições estratégicas, o J-36 tem o potencial de se tornar um dos pilares da força naval chinesa nos próximos anos. A evolução dessa aeronave será acompanhada de perto por outras potências militares, especialmente em meio às tensões geopolíticas crescentes na região do Indo-Pacífico.

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O Futuro da China: Poder Econômico, Militar e Tecnológico em Ascensão https://chinanews.com.br/o-futuro-da-china-poder-economico-militar-e-tecnologico-em-ascensao/ https://chinanews.com.br/o-futuro-da-china-poder-economico-militar-e-tecnologico-em-ascensao/#respond Fri, 28 Mar 2025 02:58:24 +0000 https://chinanews.com.br/?p=1105 Nos próximos dez anos, a China está posicionada para consolidar sua influência como uma potência global em três frentes fundamentais: econômica, militar e tecnológica. Os números recentes mostram uma economia que, apesar de desafios internos e externos, segue crescendo de forma consistente. Paralelamente, a modernização militar e o avanço em tecnologias estratégicas colocam o país em um patamar que pode redefinir o equilíbrio de poder mundial. O impacto desse movimento será sentido não apenas na Ásia, mas em todo o sistema geopolítico global.

Crescimento Econômico: Desafios e Potencial

Em 2024, a economia chinesa cresceu 5%, atingindo a meta estabelecida por Pequim, mesmo diante de um cenário global marcado por tensões comerciais e instabilidade nos mercados. No último trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 1,6%, sinalizando uma recuperação consistente.

Contudo, os primeiros meses de 2025 trouxeram sinais de alerta: os lucros industriais caíram 0,3% em janeiro e fevereiro, após um aumento de 11% em dezembro de 2024 — reflexo das pressões deflacionárias e das tensões comerciais com os Estados Unidos.

O governo chinês tem adotado medidas de estímulo para sustentar o crescimento. O vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang afirmou que a economia começou bem em 2025 e que o país está no caminho para atingir a meta de crescimento de 5% neste ano. A aposta é no fortalecimento do mercado interno, com incentivos ao consumo e estímulos à produção industrial.

No entanto, o setor imobiliário, que historicamente foi um pilar do crescimento chinês, permanece frágil, o que pode limitar o desempenho da economia no médio prazo. A China precisará equilibrar o estímulo econômico com o controle da dívida pública para garantir uma recuperação sustentável.


Inovação Tecnológica: A Nova Arma de Pequim

A China tem se consolidado como uma potência tecnológica, com avanços significativos em áreas estratégicas. O país lidera o desenvolvimento de semicondutores avançados, inteligência artificial (IA), computação quântica e tecnologia de lançamento espacial.

Pequim tem direcionado investimentos massivos para criar um ecossistema de inovação autossuficiente, em resposta às restrições impostas pelos Estados Unidos e aliados ocidentais ao fornecimento de componentes tecnológicos críticos.

No campo industrial, fábricas em Ningbo utilizam robôs e IA para processar lã mongol, com produção de 2.000 toneladas anuais de caxemira, utilizando sistemas ecoeficientes que reduzem o consumo energético em 35%. Em setores mais estratégicos, como defesa cibernética e operações digitais, a China tem empregado inteligência artificial para fortalecer sua capacidade de vigilância e desinformação — o que tem provocado preocupações nos círculos de segurança ocidentais.

A corrida pela liderança em inteligência artificial também se reflete em sua aplicação militar. Pequim tem desenvolvido sistemas de IA para comando e controle de operações de combate, além de plataformas autônomas para guerra eletrônica e cibernética. Esse avanço posiciona a China na vanguarda da guerra tecnológica, com potencial para redefinir as estratégias militares globais.


Fortalecimento Militar e Pressões Geopolíticas

No campo militar, a modernização do Exército de Libertação Popular (ELP) segue um ritmo acelerado. A China já possui a maior marinha do mundo em número de embarcações e tem expandido suas capacidades navais, aéreas e espaciais.

A introdução do caça de sexta geração J-36, avistado pela segunda vez em março de 2025, demonstra o avanço tecnológico chinês na aviação militar, reduzindo a diferença com os Estados Unidos.

Além disso, a China desenvolveu um dispositivo submarino capaz de operar a profundidades de até 4.000 metros, com potencial para cortar cabos de comunicação e energia em pontos estratégicos do globo — um movimento que poderia comprometer redes de comunicação e infraestrutura crítica de adversários.

A crescente presença naval chinesa no Mar do Sul da China e o fortalecimento das bases militares no Oceano Índico reforçam o poder de projeção de Pequim.

Taiwan continua sendo o principal ponto de tensão geopolítica. O governo chinês tem intensificado suas operações militares na região, com exercícios navais e simulações de bloqueio ao redor da ilha. A modernização das forças armadas e o fortalecimento das capacidades de mísseis balísticos e hipersônicos colocam Taiwan — e os aliados ocidentais — sob constante pressão.


Impacto Global e o Reequilíbrio de Poder

A ascensão da China nos próximos dez anos terá implicações profundas no cenário global. No campo econômico, a capacidade de manter um crescimento sustentável diante das tensões comerciais e dos desafios internos será decisiva para a estabilidade do comércio mundial. A força da indústria tecnológica chinesa, somada ao poder de inovação em setores estratégicos, pode alterar a dinâmica de competição global.

Geopoliticamente, o fortalecimento militar e a postura mais assertiva em Taiwan e no Mar do Sul da China obrigarão os Estados Unidos e seus aliados a revisarem suas estratégias de contenção. A possibilidade de um conflito militar direto permanece baixa, mas o risco de incidentes estratégicos e escaladas não pode ser descartado.

O Benefício de uma Ascensão sem Guerra

O deslocamento do centro de poder mundial em direção ao Oriente, especialmente para a China, traz também benefícios para o equilíbrio global. Ao contrário dos Estados Unidos, que historicamente usaram seu poder militar para intervir em conflitos externos, a China tem adotado uma postura mais cautelosa, evitando guerras diretas e priorizando a influência econômica e diplomática.

Essa abordagem sugere que a ascensão chinesa poderá resultar em uma nova ordem global mais estável, baseada em acordos comerciais e avanços tecnológicos, em vez de confrontos militares diretos. A capacidade da China de expandir sua influência sem entrar em conflitos armados diretos pode representar um modelo de poder mais equilibrado e menos beligerante.


Conclusão

A próxima década será marcada por uma disputa de influência entre China e Ocidente, com Pequim cada vez mais determinada a consolidar seu papel como uma potência tecnológica e militar de primeiro nível. O mundo, por sua vez, precisará se adaptar a essa nova realidade — em que o centro de gravidade do poder global se desloca, de forma definitiva, para o Oriente.

A capacidade da China de combinar crescimento econômico, inovação tecnológica e fortalecimento militar sem recorrer a conflitos diretos pode moldar um novo cenário global, no qual o poder se baseia na influência econômica e tecnológica, em vez de força militar. O mundo está entrando em uma nova era — e a China está pronta para liderá-la.

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Economia da China Cresce 5% em 2024 e Supera Expectativas: Veja os Números e os Fatores de Recuperação https://chinanews.com.br/economia-da-china-cresce-5-em-2024-e-supera-expectativas-veja-os-numeros-e-os-fatores-de-recuperacao/ https://chinanews.com.br/economia-da-china-cresce-5-em-2024-e-supera-expectativas-veja-os-numeros-e-os-fatores-de-recuperacao/#respond Thu, 27 Mar 2025 06:07:22 +0000 https://chinanews.com.br/?p=1074 A economia chinesa registrou um crescimento de 5% em 2024, atingindo a meta anual estabelecida pelo governo e demonstrando sinais de recuperação após um período de desaceleração global. O Produto Interno Bruto (PIB) da China totalizou 134,9 trilhões de yuans (aproximadamente US$ 18,4 trilhões), consolidando o país como um dos principais motores da economia global.

Desempenho trimestral consistente

O crescimento do PIB ao longo de 2024 apresentou variações moderadas entre os trimestres, com uma aceleração notável nos últimos três meses do ano, impulsionada por medidas de estímulo econômico:​

  • 1º trimestre: 5,3%​
  • 2º trimestre: 4,7%​
  • 3º trimestre: 4,6%​
  • 4º trimestre: 5,4%​

A recuperação no quarto trimestre foi atribuída a políticas de incentivo ao consumo e investimentos em infraestrutura, que fortaleceram a demanda interna e estabilizaram o setor industrial.​

Geração de empregos e estabilidade no mercado de trabalho

No mercado de trabalho, a China criou 12,56 milhões de empregos urbanos em 2024, um aumento de 120 mil postos em relação ao ano anterior. A taxa de desemprego urbano ficou em 5,1%, mantendo-se em níveis estáveis diante dos desafios econômicos globais.​

Aumento na renda e crescimento do setor industrial

A renda disponível per capita atingiu 41.314 yuans (aproximadamente US$ 5.747), representando um aumento nominal de 5,3% em relação a 2023. Esse crescimento foi impulsionado pelo fortalecimento do consumo interno e pela recuperação do setor de serviços.

O setor industrial também apresentou um desempenho positivo, com um crescimento de 4,4%. A indústria de alta tecnologia foi o destaque, avançando 7,5%, refletindo o foco estratégico da China em inovação e modernização tecnológica.​

Superávit comercial robusto

No comércio exterior, a China registrou um superávit comercial significativo. As exportações totalizaram 24,8 trilhões de yuans (aproximadamente US$ 3,54 trilhões), enquanto as importações somaram 21,2 trilhões de yuans (cerca de US$ 3,03 trilhões). Esse desempenho reforça a competitividade das empresas chinesas no mercado global, apesar das tensões comerciais e das incertezas geopolíticas.​

Conclusão: Sinais de uma recuperação sustentável

Os indicadores econômicos de 2024 refletem uma recuperação moderada, mas consistente, da economia chinesa. A combinação de políticas de estímulo, aumento do consumo interno e fortalecimento do setor industrial posiciona a China para manter um ritmo de crescimento estável em 2025, consolidando sua posição como uma das principais economias do mundo.

Fontes:

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